• Página Inicial

  • Blog

  • Contato

  • Sobre

  • Loja

  • Mais

    Use tab to navigate through the menu items.
    0
    • Grey Facebook Ícone
    • Cinza ícone do YouTube
    • Grey Instagram Ícone
    • Todos os posts
    • Economia
    • Varejo
    • Tecnologia
    • Consumidor
    • Fernando Montini
      • 15 de jan. de 2021
      • 2 min para ler

    Fechamento da fábrica da Ford no Brasil: há culpados?



    “O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar com mais inteligência.”

    Henry Ford



    Enquanto nossos irmãos amazonenses sofrem com a falta de oxigênio pelo descaso dos governos em diferentes esferas, outros brasileiros e suas famílias sofrem com a incerteza e o desemprego por conta do fechamento da Ford no Brasil. No entanto, se no caso do oxigênio os governos têm quase que a totalidade da culpa, no caso do fechamento da montadora, há fatores que não são totalmente culpa do governo.

    Há décadas o Brasil tem baseado boa parte de suas políticas de subsídios e isenções fiscais no direcionamento a acordos com grandes montadoras de veículos. A própria Ford recebeu bilhões em isenções ao longo dos anos e tentava manter empregos e a produção de veículos. Mas como o Brasil consegue sempre arrumar um problema para cada solução devido a nossas habituais desorganizações e falta de planejamento, a politica de subsídios ao setor parece ter fracassado.

    O primeiro e mais evidente motivo que levou a montadora a fugir para nossos vizinhos latinos foi o custo. Produzir algo no Brasil é um ato de heroísmo. Somos burocráticos, caros, confusos tributariamente falando e penalizamos com nossa ineficiência os empresários com um custo Brasil nada competitivo frente ao mercado global.

    Na outra ponta, a do consumidor, quem já experimentou possuir um veículo no país sabe que é quase um assalto legalizado. Valores absurdos na compra e manutenção. Do ponto de vista da educação financeira e suas boas práticas, manter um carro é rasgar dinheiro. Isso dificulta e muito que a classe média mantenha o mercado aquecido e não contraia uma dívida impagável no médio e longo prazo.

    No entanto, há um elemento fortíssimo que não é culpa necessariamente da máquina estatal e sua burocracia. O setor de grandes montadoras vem atravessando recentemente uma grande reformulação. Tecnologias de carros inteligentes e elétricos prometem uma verdadeira revolução para os próximos anos e fábricas que produzem carros nos moldes atuais têm que reorganizar suas linhas de produção e se reinventar se quiserem permanecer no jogo. Isso influencia diretamente na forma como a Ford e outras montadoras gerenciam seus parques industriais.

    Por fim, outro grande problema é o atraso no quesito evolução econômica do qual somos frutos. Os países mais desenvolvidos deixaram há algum tempo de manter sua economia dependente de forma de exclusiva de grandes indústrias pesadas. Justamente porque a economia local fica dependente de uma única fonte e quando ela vai embora, os trabalhadores não têm para onde correr. É importante diversificar as atividades econômicas e focar constantemente na inovação. Minha solidariedade aos amazonenses e aos brasileiros em geral que perderam seu sustento e dignidade nessa pandemia. Dias melhores virão. Até mais.

    Fernando Montini é cientista de dados ambientais, programador, pedagogo, químico industrial e mestre em Biologia. Escreve para o blog sobre Tecnologia e Economia.

    • Economia
    56 visualizações0 comentário
    • Fernando Montini
      • 10 de jan. de 2021
      • 2 min para ler

    Fim do auxílio emergencial, e agora?



    “Se todos os economistas fossem postos lado a lado, nunca chegariam a uma conclusão.”

    George Bernard Shaw

    Parafraseando Edgar Morin (pensador francês) - a Economia é a mais avançada matematicamente das humanidades ou Ciências Humanas. Há profunda verdade nessa afirmação, mas apesar de sua alta instrumentação matemática, ainda lida com problemas humanos e problemas humanos são quase sempre muito complexos.

    O país entra em um desses problemas complexos: o fim do auxílio emergencial! Creio que até o mais racional dos seres humanos entende que em situação de pandemia, essa proteção social do Estado às camadas mais vulneráveis era necessária. Por outro lado, até mesmo o mais sentimental dos seres humanos, caso não seja ingênuo, sabe que o Estado tem seus limites orçamentários e não pode gastar indefinidamente.

    Estamos bem no centro de uma segunda onda de Covid-19 que pode ser ainda mais dura que a primeira e sem perspectivas de vacinação efetiva nas primeiras semanas que seguem o fim do auxílio emergencial. Para além disso, o Estado brasileiro entrou em uma dívida monstruosa. Não há mágica: sem equilíbrio fiscal, não há estrutura econômica que tenha sustentabilidade.

    O próprio presidente Bolsonaro sabe que sua popularidade foi fortemente sustentada pelo auxílio emergencial. Não há dúvidas que o mesmo pensa na perda do capital político. Todavia, não adianta também simplesmente abrir tudo e mais que dobrarmos os mais de 200 mil mortos já existentes. Como “engenheiro de obra pronta”, vou elencar algumas possibilidades e colocá-las aqui abaixo:



    1- Manutenção e ampliação do já existente Bolsa Família (custo suportável ao Estado);

    2- Uma equipe séria, especializada e com liberdade no Ministério da Saúde para voltar a coordenar campanhas de vacinação (isso para semana passada, nem para ontem);

    3- Plano urgente e nacional de contenção para a segunda onda com cronograma bem estabelecido de reabertura dos serviços e comércios;

    4- Discussão e aprovação urgente das reformas paradas que tanto se arrastam no Brasil, como a tributária por exemplo;

    5- Pacote de medidas do Ministério da Economia para o fomento de empregos, desonerando os investidores e empreendedores.

    Isso é suficiente? Pode dar certo? É aplicável no momento em que estamos? Não há como saber e como disse são alguns palpites. No entanto, esses simples e óbvios palpites parecem mais sensatos do que muitas coisas feitas pelos congressistas e membros do executivo. Estamos "em um mato sem cachorro" com nossos governantes, não é mesmo? Até mais!

    Fernando Montini é cientista de dados ambientais, programador, pedagogo, químico industrial e mestre em Biologia.

    • Economia
    99 visualizações0 comentário
    • Fernando Montini
      • 3 de jan. de 2021
      • 2 min para ler

    Vacina de Oxford tem pedido aprovado pela Anvisa para as primeiras 2 milhões de doses



    Já discutimos aqui em outras oportunidades como o nosso país está atrasado em relação a vários países no que tange ao processo de vacinação na atual pandemia. Negacionismo, pouco apreço pela vida, falta de capacidade técnica ou seja lá qual motivo tenha levado a esse cenário, ele nos conduz a dolorosos fatos: a média móvel (7 dias) hoje para contaminados é de 35800 casos diários e para mortes é de 703 mortes diárias. Estamos chegando a 200 mil mortos pelos números oficiais.

    No entanto, há boas notícias no horizonte. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a compra de 2 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a fabricante AstraZeneca. A aprovação foi concedida em caráter emergencial a pedido da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que é responsável pelos testes e produção aqui no Brasil da vacina mencionada.

    O Brasil é reconhecidamente um dos países com maior estrutura de imunizações do mundo. Possui longa tradição na produção de vacinas e em grandes campanhas de vacinação de sucesso. Não há dúvida que instituições como a Fiocruz e o Instituto Butantan terão condições de realizar uma larga campanha de vacinação assim que os entraves políticos e logísticos sejam resolvidos pelo Ministério da Saúde.

    Aos olhos de alguns pode parecer pouco, mas diante de um cenário tão complexo como o que vivemos no Ministério da Saúde atualmente, é uma notícia que reflete fortes sinais de esperança. Um primeiro passo sempre abre novas perspectivas e ciclos. Esperamos que mais notícias como essa surjam nos próximos dias e que possamos retomar os cursos de nossas vidas. Para além disso, que mais vidas sejam preservadas. Casa dia que passa conta centenas de vidas. Até mais!

    Fernando Montini é cientista de dados, programador, pedagogo, químico industrial e mestre em Biologia.

    Para saber mais sobre os desafios da vacinação no Brasil e no Mundo, acesse:


    https://www.diariodovarejo.com.br/post/guerra-das-vacinas-quando-a-pol%C3%ADtica-toma-o-lugar-da-ci%C3%AAncia


    • Economia
    • •
    • Tecnologia
    36 visualizações0 comentário
    34
    5
    67

    Voltar ao Topo

    Inscreva-se

    Obrigado pelo envio!

    Conheça os projetos sociais apoiados por nós:

    cufa300_edited.jpg

    Siga-nos nas redes sociais:

    • Grey Facebook Ícone
    • Cinza ícone do YouTube
    • Grey Instagram Ícone

    Conheça nossos selos:

    © 2010 Rodrigo Montini 
    Todos os direitos reservados.