• Página Inicial

  • Blog

  • Contato

  • Sobre

  • Loja

  • Mais

    Use tab to navigate through the menu items.
    0
    • Grey Facebook Ícone
    • Cinza ícone do YouTube
    • Grey Instagram Ícone
    • Todos os posts
    • Economia
    • Varejo
    • Tecnologia
    • Consumidor
    • Fernando Montini
      • 1 de jan. de 2021
      • 3 min para ler

    Enfim, 2021! E agora?



    “Suba o primeiro degrau com fé. Não é necessário que você veja toda a escada. Apenas dê o primeiro passo.”

    Martin Luther King



    É quase consenso que o ano passado foi um período difícil. Talvez para alguns poucos que tenham lucrado de alguma forma com a pandemia o ano tenha sido bom. Entretanto, para os meros mortais como nós, o ano foi de superações e desafios duros. Naturalmente, em um cenário assim, a chegada de um novo ano tem grande valor simbólico. Mas e agora? Como será? Os problemas não desaparecem do nada. O ano mudou, mas eles continuam lá. Não quero nesse artigo fazer previsões. Como bom cientista de dados, quero apenas dar uma “limpada” e organizar um pouco as informações.

    Carl Sagan, o grande cientista e divulgador científico estadunidense, dizia com razão (ao meu ver) que a Ciência é mais do que um conjunto de conhecimentos, é uma forma de enxergar a vida. Eu levo essa premissa comigo sempre, como um fundamento sólido. Tenho a lógica-matemática em alta estima e a uso como modo de vida. No entanto, há alguma coisa que falta na frase de Sagan e que vem antes da lógica-matemática em certas situações. Essa coisa é a fé!

    Sim, a fé. Não estou falando aqui no sentido teológico apenas, embora pessoalmente ele seja importante para mim. Eu falo fé antes da lógica porque sem a fé em algo não há o primeiro passo, a vontade inicial em começar. Sem fé, não nos levantamos da cama ao amanhecer. Sem um mínimo de fé, é impossível resistir nos momentos mais desafiadores.

    O povo brasileiro tem fé em 2021 e isso é muito bom. Um primeiro passo para começar e vencer essa pandemia. Pesquisa recente do Datafolha mostra que 68% dos brasileiros têm a convicção de que o ano 2021 será melhor que o ano de 2020. E por que isso é tão importante? Simplesmente porque essa fé, essa convicção é um motor muito potente em momentos de crise. A economia é movida pelo sentimento dos investidores e consumidores em relação ao cenário apresentado. Esse primeiro desafio da confiança parece estar sendo bem enfrentado. Vamos a um segundo desafio.

    O segundo desafio que apresento aqui é algo menos filosófico e bem mais pragmático: desemprego. Segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país apresenta um desemprego de 14,6%. Em números, a massa de trabalhadores sem ocupação subiu 1,3 milhão em 3 meses. No acumulado do ano, o país perdeu 11, 3 milhões de postos de trabalho. Estima-se que o número de desempregados passe dos 14 milhões. Em cenários de calamidade como estamos, o movimento inicial pós-crise costuma ser muito promissor e de forte recuperação em termos econômicos. Há dezenas de estudos sobre séries temporais econômicas mostrando isso. No entanto, para a roda da economia voltar a girar, é preciso que as pessoas possam transitar, produzir, consumir, comprar, vender… e nada disso será possível sem a vacina. Inclusive, vacina é o próximo e último desafio que coloquei na minha lista para esse texto.

    O mundo está em uma corrida para aprovar as vacinas e aplicá-las nas populações. Não tem outro jeito no curto prazo, a forma mais segura, eficaz e eficiente de controlar a pandemia é essa. Nesse quesito estamos em situação delicada. Há uma enorme briga entre correntes políticas pelo capital político da vacina. O Ministério da Saúde está completamente perdido com a dinâmica de compra e venda e com a logística para as vacinas. Sobre a postura do nosso presidente no caso, não há outra palavra para adjetivar além de: lamentável. Não obstante, a vontade popular e a vacinação em massa pelo mundo todo forçam os governos do país a se mexerem. Vejamos como as coisas ocorrem.

    Temos muitos desafios à frente. No entanto, ao contrário dos primeiros meses do ano passado, os caminhos estão mais claros. Há algum sinal de luz no horizonte. Cabe a todos ir com fé e garra até a luz que sairemos dessa. Vamos à luta! Até mais!

    Fernando Montini é cientista de dados, programador, pedagogo, químico industrial e mestre em Biologia.

    • Economia
    • •
    • Tecnologia
    112 visualizações0 comentário
    • Fernando Montini
      • 26 de dez. de 2020
      • 2 min para ler

    Governo Bolsonaro sanciona o novo Fundeb



    “O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele.”

    Kant

    Nessa semana o governo do Presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que regulamenta o Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Tal fundo é a essencial para a manutenção de toda Educação Básica no país e corria o risco de ficar sem a devida regulamentação, o que seria um desastre para o financiamento de diversas políticas públicas no setor.

    No formato em que o texto da lei foi aprovado, o mesmo prevê aumento progressivo da União na manutenção do fundo. A participação da União no Fundeb que hoje está na casa dos 10% saltará para 23% até o ano de 2026. A origem do dinheiro virá de parte de impostos como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

    Nos bastidores, houve uma guerra de forças entre diferentes setores do governo e da oposição para determinar a forma de gasto dos recursos do Fundeb. Alguns partidários do governo e membros da equipe do Ministro da Economia Paulo Guedes propuseram que parte dos recursos do fundo fossem destinados a programas entendidos como assistenciais por partidos de oposição e especialistas ligados ao setor.

    Outra discussão forte foi o aumento do repasse do fundo a instituições educacionais ligadas a determinadas vertentes religiosas. No fim, ambas as ideias foram rejeitadas e o texto foi aprovado em um formato mais próximo da proposição original já discutida há anos nas casas legislativas federais.

    O ano de 2020 foi muito duro para o setor da educação e a sanção do Presidente Jair Bolsonaro ao texto do Fundeb traz sinais positivos para os próximos anos, em especial 2021 e 2022, que serão anos para minimizar os danos causados pela pandemia. Não seremos um país desenvolvido sem uma educação de ponta, isso já está provado pelo mundo em sua história. Que possamos continuar caminhando para níveis cada vez melhores na educação nos próximos anos. Até mais!

    Fernando Montini é cientista de dados, programador, pedagogo, químico industrial e mestre em Biologia.

    Escreve para o blog sobre tecnologia na área de Ciência de Dados, Business Intelligence e Mercado Financeiro.

    • Economia
    31 visualizações0 comentário
    • Fernando Montini
      • 25 de dez. de 2020
      • 3 min para ler

    O Facebook está chegando ao seu fim?



    Charles Sanders Peirce foi um pensador notável. Foi físico, matemático, químico, filósofo e acima de tudo um lógico de primeira grandeza. Sabia mais de 11 idiomas, deixou uma obra de mais de 90 mil manuscritos dos mais variados temas. No entanto, seu caráter excêntrico e pouco sistemático o impediu de receber em vida as honras que merecia por sua genialidade. Com Peirce, aprendi muito cedo que as pesquisas científicas abrem, por vezes, novas frentes que não poderíamos nem imaginar no começo de um estudo.

    Esse mês pude vivenciar novamente isso. Estava fazendo um levantamento bibliográfico sistemático sobre grandes plataformas de Big Data para um material que estou elaborando. Nesse processo sistemático de leitura e fichamento, um padrão emergiu entre os textos e me chamou atenção: o fim do Facebook! Diversos artigos mencionando os problemas que a gigante das mídias sociais vem enfrentando e como alguns dizem ser o começo do fim de um império. Será mesmo?

    Para a Física-Matemática, o Facebook é o que chamamos de um sistema complexo. Tais sistemas apresentam características fundamentais e podem ser físicos, biológicos ou sociais. Um sistema complexo apresenta um enorme número de elementos em interação dinâmica. São sistemas de comportamento estocástico no tempo. Apresentam comportamento irreversível (nunca voltam ao mesmo estado anterior). O comportamento do sistema como um todo é mais do que uma simples soma de partes. Como todo sistema complexo, o Facebook inevitavelmente em algum momento entrará em colapso. Mas quais elementos são observados para muitos especialistas estarem apontando essa direção? Vamos lá.

    O Facebook enfrenta nos últimos anos diversos problemas com a justiça de alguns países com acusações de manipulação de dados eleitorais, manipulação de comportamento em massa e também de comportamento predatório no mercado com a aniquilação da concorrência por seu poder econômico, o que marcou negativamente a imagem da empresa frente à opinião pública. Somado a esse quadro, muitos usuários têm notado que a exposição da vida em redes sociais é um malefício em diversos sentidos. Acrescido a isso, estudos mostram que o número de novos usuários na rede tem caído e também que alguns usuários têm passado menos tempo na rede.

    Não há como negar que são dados a se considerar. É bem provável que estejamos diante de um quadro que mostra que o Facebook pode estar chegando ao fim e que algo venha preencher essa lacuna, como ocorreu com o antigo Orkut. Todavia, o império construído por Mark Elliot Zuckerberg tornou-se enorme e pode ser que alguma vertente do próprio grupo assuma o lugar.

    Não nos esqueçamos que o WhatsApp e o Instagram foram adquiridos pelo grupo do Facebook. Também não nos esqueçamos que o grupo de Zuckerberg possui uma das mais poderosas estruturas de dados e inteligência artificial do planeta, o que não é pouco. Podem competir com empresas como Amazon e Google no setor.

    O perfil do usuário nos próximos anos será fundamental no processo. Eu mesmo confesso que não tenho mais tanta interação em redes sociais como há anos atrás. Parece que a magia do cenário virtual desse tipo de mídia vai deixando de existir em nós. Observemos como será o destino dessa gigante! Até mais! Feliz Natal!

    Fernando Montini é cientista de dados, programador, pedagogo, químico industrial e mestre em Biologia.

    Escreve para o blog sobre tecnologia na área de Ciência de Dados, Business Intelligence e Mercado Financeiro.

    • Economia
    • •
    • Tecnologia
    23 visualizações0 comentário
    45
    6
    78

    Voltar ao Topo

    Inscreva-se

    Obrigado pelo envio!

    Conheça os projetos sociais apoiados por nós:

    cufa300_edited.jpg

    Siga-nos nas redes sociais:

    • Grey Facebook Ícone
    • Cinza ícone do YouTube
    • Grey Instagram Ícone

    Conheça nossos selos:

    © 2010 Rodrigo Montini 
    Todos os direitos reservados.