
Atualizado: 7 de nov. de 2020

Especialistas em gestão de pessoas e redes sociais como o Linkedin informam constantemente que o cenário pós-pandemia para muitos setores da economia será difícil. Muitos setores podem inclusive desaparecer nesse novo momento pelo qual as empresas e as pessoas estão passando.
Um dos setores que está na contramão dessa tendência é o setor de tecnologia, com especial atenção para a área de dados. Empresas de diversos ramos e tamanhos estão cada vez mais tentando estabelecer a chamada cultura de dados em suas rotinas de trabalho para melhorar a relação com clientes, melhorar processos e aumentar o faturamento.
Mas o que seria cultura de dados? Antes de responder a essa pergunta, é preciso entender um pouco sobre a área de dados. É comum ouvir entre programadores, cientistas de dados e analistas de negócios que “os dados são o novo petróleo”. De fato, com o aumento do potencial comunicativo trazido pelas novas tecnologias, hoje produzimos dados a todo momento, desde nosso cafezinho pago com cartões no aeroporto até o GPS que usamos em nossos smartphones.
Esses dados são coletados, armazenados e analisados pelas empresas para aperfeiçoar sua atuação no mercado. Isso porque atualmente toda interação com o cliente é fundamental. Para realizar todo esse trabalho de coleta, armazenamento e análise de dados com intuito de gerar de informação e conhecimento para as empresas surge um enorme mercado de trabalho ainda pouco explorado e com falta de profissionais qualificados.
Quando uma empresa quer estabelecer em sua atuação a cultura de dados busca instalar sistemas de coleta, armazenamento e análise de dados que fundamentem suas decisões, gerando dentro do ambiente empresarial a cultura de tomar decisões e realizar planejamentos com base em dados.
Se você está preocupado com seu futuro profissional no cenário pós-pandemia ou mesmo busca uma forma de se reinventar profissionalmente, deveria pensar em saber mais sobre a cultura de dados e como ela tem mudado a forma de fazer negócios.
Você não precisa necessariamente se tornar um cientista ou engenheiro de dados, realizar aqueles algoritmos complicados de machine learning ou criar data lakes. É perfeitamente possível buscar conhecimentos e ferramentas da área para aperfeiçoar o trabalho em sua expertise, uma vez que tem-se um cenário cada vez mais desafiador. Que tal dar uma chance e conhecer a cultura de dados?
Fernando Montini é cientista de dados, pedagogo, químico industrial e mestre em Biologia.
Escreve para o blog sobre tecnologia na área de Ciência de Dados, Business Intelligence e Mercado Financeiro.