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    • Fernando Montini
      • 6 de dez. de 2020
      • 2 min para ler

    Tecnologias e educação remota na pandemia: qual o tamanho do estrago?

    Atualizado: 7 de dez. de 2020


    Já tornou-se evidente que o ano de 2020 pegou a todos de surpresa com a explosão repentina de uma pandemia que devastou setores inteiros de atividades sociais e econômicas. Como a educação é uma área que reflete diretamente os movimentos da sociedade em geral, certamente não passaria ilesa a esse turbilhão.

    Escolas e universidades de diferentes segmentos e públicos viram-se obrigadas a fechar as portas. Muitos cogitaram que seria um fechamento temporário, algumas semanas. Talvez um resquício de sentimento do que foi vivido poucos anos atrás com a H1N1. No entanto, os dias foram passando e virando semanas e, por fim, meses e nada voltou. A alternativa mais lógica era lançar mão de tecnologias de educação remota como a plataforma do Google for Education.

    O problema é que uma massa inteira de profissionais da educação, alunos, familiares... não tinha o menor preparo para enfrentar essa situação. Tudo foi feito às pressas e o mundo da sala de aula precisou se reinventar. O impacto de tal mudança abrupta foi sentido de maneiras diferentes por públicos diferentes. É cedo para dimensionar o estrago e obter dados sobre os prejuízos educacionais e humanitários que esse processo criou, mas alguns elementos já são observados entre os especialistas.

    Nota-se que o processo foi muito mais problemático nas camadas mais pobres da população. Os motivos são bem simples de imaginar. Boa parte das famílias não tem dispositivos ou acesso à internet de qualidade para poder acompanhar as atividades. Há também a situação que muitas famílias dependiam quase que exclusivamente da escola para que os seus filhos tivessem acesso a um ambiente com mínima rotina e organização para os estudos.

    As análises prévias apontam que o impacto foi maior em alunos de menor faixa etária devido a pouca autonomia para gestão do seu desenvolvimento educativo. O Ensino Superior parece ter recebido o impacto com menor prejuízo. Muitas instituições de Ensino Superior no país já mantêm algum tipo de educação à distância em seus quadros, seja de forma total ou híbrida com ensino presencial.

    Outra classe que paga caro com essa mudança são os professores e profissionais da educação. As redes não conseguem em sua maioria oferecer os recursos necessários para a atuação desses profissionais. Capacitação e disponibilização de tecnologias foi algo muito distante de grande parte dos professores. O jeito foi manter o trabalho com recursos do próprio bolso.

    É também verdade que esse processo todo forçou um aprendizado para o trabalho com tecnologias para educação que demoraria muito mais tempo. Houve certamente a construção de saberes e de uma cultura do trabalho com tecnologias da educação. No entanto, isso parece ínfimo se comparado com o estrago causado.

    Perda de aprendizagem, adoecimento, aumento da violência doméstica e por aí vai uma lista enorme. Só o distanciamento temporal nos permitirá avaliar e obter dados mais precisos sobre o que foi destruído nesse fechamento por meses das escolas pelo país. Suspeito fortemente que ainda vemos apenas a ponta o iceberg. Até mais!

    Fernando Montini é cientista de dados, programador, pedagogo, químico industrial e mestre em Biologia.

    Escreve para o blog sobre tecnologia na área de Ciência de Dados, Business Intelligence e Mercado Financeiro.

    • Tecnologia
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    • Fernando Montini
      • 4 de dez. de 2020
      • 2 min para ler

    O que é Text Mining e como esse recurso pode auxiliar seu negócio




    Text Mining (que significa em Língua Portuguesa mineração de texto) é um subcampo da Ciência de Dados que utiliza ferramentas da Linguística, Computação e Estatística para obter padrões e informações a partir de textos, especialmente em contexto digital.

    Com o aumento substancial da internet também em relação a documentos de linguagem natural nos mais diversos idiomas, a Ciência de Dados precisou se aproximar da Linguística por meio do Text Mining para que fossem desenvolvidas ferramentas com intuito de gerar padrões e informações em grandes quantidades de textos. O Text Mining é utilizado em diversos campos que vão da pesquisa científica aos negócios.

    Essas técnicas e ferramentas podem fazer pesquisas em extensos volumes de texto. Recuperação, extração e reconhecimento de padrões textuais estão entre as tarefas normalmente realizadas. Há profundos e importantes padrões informacionais escondidos na imensidão textual disponível nos tempos atuais.

    Como se trata de dados não estruturados, o trabalho com esse campo exige alguns procedimentos que permitam a correta seleção e tratamento dos dados. Vejamos:

    1- Seleção dos documentos: é muito importante fazer o correto selecionamento do conjunto de textos a serem analisados, eles são a matéria-prima das análises;

    2- Pré-processamento: essa etapa converte a base documental em estruturas compatíveis com os algoritmos utilizados na mineração;

    3- Mineração: essa parte é basicamente a busca por padrões nos textos selecionados e pré-processados por meio de algoritmos;

    4- Assimilação: os padrões descobertos são contextualizados e se transformam em informação e conhecimento aos usuários, cientistas e tomadores de decisão.

    Muitas empresas têm usado o Text Mining como auxiliar nos processos de descoberta de conhecimento para agregar valor e assertividade às decisões estratégicas da empresa. A internet pode ser uma fonte muita rica de informações textuais, principalmente sobre as opiniões e sentimentos dos clientes em relação à imagem da empresa ou oferta de produtos.

    Deixarei algumas ferramentas comuns disponíveis para Text Mining que são encontradas na rede. Até mais!

    -TextAlyser;

    -Wordcounter;

    -TagCrowd.

    Fernando Montini é cientista de dados, programador, pedagogo, químico industrial e mestre em Biologia.

    Escreve para o blog sobre tecnologia na área de Ciência de Dados, Business Intelligence e Mercado Financeiro.

    • Tecnologia
    101 visualizações0 comentário
    • Fernando Montini
      • 3 de dez. de 2020
      • 2 min para ler

    Não sou de exatas, por que devo aprender Estatística?


    Estou perto dos 17 anos de docência. Já tive alunos do Ensino Fundamental I ao Ensino Superior. Entre alunos particulares, escolas públicas e privadas e como coordenador pedagógico, creio que pelas minhas mãos passaram em torno de uns 3 mil alunos. Quando o assunto se refere a aulas particulares, no meu caso, as campeãs de pedidos são a Bioquímica e a Estatística, em especial a Bioestatística.

    Muitos alunos têm verdadeiro pavor da área de exatas. Por que a Estatística causa esse problema todo? Simples! Muitos alunos da área das humanidades (e alguns das biológicas) têm na Estatística o único desafio matemático em seus currículos. É muito comum que essa área entre nos mais diversos cursos por ser uma área fundamental à compreensão do mundo moderno. Não é tão comum ver Álgebra Linear ou mesmo Cálculo em áreas menos técnicas. No entanto, muito provavelmente, você verá algo do tipo “Estatística aplica à ….” ou “Fundamentos de Estatística em…” em diversos cursos das mais variadas áreas do saber.

    Escuto muito de meus alunos particulares que não são do mundo das exatas essa frase: “Mas porque eu tenho que aprender esse treco (Estatística) se eu não sou de exatas, odeio números”. Bom, como Cientista de Dados, procuro realizar minhas atividades, das mais complexas às mais banais, sempre pelo prisma da lógica matemática. Então, vou tentar colocar alguns pontos a favor do aprendizado da Estatística.

    Se eu disser que a Matemática é fundamental para o desenvolvimento humano, estarei repetindo um argumento já batido, embora haja profunda verdade nele. Todavia, a Estatística tem atribuições muito específicas que concedem a ela um grau de necessidade a todo cidadão, independente de sua profissão. Essa área nos ajuda com a organização do saber a partir de dados que por si só não fariam nenhum sentido. Ela também é a base de testes que garantem boa parte do pensamento científico moderno. Além de tudo, ajuda-nos a dimensionar a incerteza e a probabilidade das coisas.

    O mundo moderno é coberto por gráficos, tabelas e outras ferramentas estatísticas. Previsão do tempo, eleições, pesquisas de opinião, notícias e por aí vai. Posso dizer sem medo de errar que sem habilidades mínimas de compreensão estatística, uma pessoa é quase analfabeta em um mundo carregado por dados a todo momento.

    Isso sem pensar que a Estatística está na base de milhares de tecnologias que vemos hoje. Você não precisa ser um Ronald Fisher e estar entre os maiores estatísticos de todos os tempos. Nem amar a Estatística você precisa. Entretanto, não há como negar que ter conhecimento nessa área fará de você um profissional muito mais completo e também você conseguirá exercer sua cidadania de uma maneira muito mais plena. A Estatística não precisa ser esse monstro. Na verdade, seu aprendizado pode elevar seu nível analítico e crítico de forma surpreendente. Dê uma chance a ela. Até mais!

    Fernando Montini é cientista de dados, programador, pedagogo, químico industrial e mestre em Biologia.

    Escreve para o blog sobre tecnologia na área de Ciência de Dados, Business Intelligence e Mercado Financeiro.

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